Corinthians: Preto no Branco


De Tradições e Glórias Mil
setembro 30, 2008, 5:13 am
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Ficou estipulado, em uma comunidade do Corinthians no site de relacionamentos orkut, que toda semana, nós membros iniciaremos um tópico de discussões abordando temas da gloriosa história alvinegra. O nosso intuito? Resgatar os valores, tradições e história do nosso Timão. Paralelamente à comunidade, o assunto será pauta também aqui neste blog. Sendo assim, convido o leitor para uma viagem…

…no túnel do tempo

No início do século 20, a sociedade paulistana iniciava seu processo de expansão industrial, financiada pelo capital da elite cafeeira.

Chique era ser e falar como “francês”. As moçoilas da alta classe trocavam o “obrigado” pelo “merci” para impressionar os mancebos.

A plebe falava uma língua complexa, algo entre o italiano criolo de Juó Bananere e o português caipira, com resquícios do Nheengatu, a língua tupi.

Nessa época, começaram a surgir os primeiros círculos operários, em parte gerados no seio da Igreja, por conta da encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII, em parte por conta do Movimento Anarquista, introduzido no Brasil sobretudo por conta dos imigrantes de origem italiana.

Esses grupos clamam, sobretudo, por respeito, dignidade, justo salário e liberdades civis. Posicionam-se contra o autoritarismo, valorizam a cultura popular e incentivam o coletivismo.

Desejam, sobretudo, protagonismo político, ou seja, querem ter voz e vez na sociedade que ajudam a construir.

Os primeiros grupos são formados no Bom Retiro e Brás, sobretudo nas indústrias têxteis, na companhia de luz (a Light) e na empresa de gás.

Não por acaso, a primeira partida de futebol no Brasil, organizada por Charles Miller, em 1.895, foi jogada entre os ingleses da Light e seus colegas do Gasômetro.

Da parte das células operárias, o esporte é visto menos como atividade física, e mais como elementor aglutinador das massas, espaço para o franco debate e para a organização dos estratos subalternos.

Nessa época, o futebol é coisa de brancos engomados e ricos, filhos da elite cafeeira e da emergente indústria paulista. É o pessoal do São Paulo Athletic, do Paulistano (avô do atual São Paulo) e da A. A. Das Palmeiras.

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Halley, Chibata e o Corinthians

Em 1910, há quem diga que o mundo vai acabar com a passagem do brilhante Cometa Halley. De fato, muitos se assustam. Outros, entretanto, maravilham-se. É um ano de transformações no mundo.

Nessa época, já somos 23 milhões de habitantes, 67% vivendo no campo. Dos imigrados, 25% são portugueses, 46% italianos, 12% espanhóis, 4% alemães e 13% de outras nacionalidades. Chegam em peso os japoneses, especialmente para a agricultura paulista.

Nesse ano, instalar-se, por exemplo, a república em Portugal, e ali será promulgada a lei do Divórcio. A Europa começa a viver momentos tensos, que resultarão, quatro anos depois, na I Guerra Mundial.

No Brasil, é concluída a ligação ferroviária entre SP-RS. Pela primeira vez, um avião voa no país. Ocorre em São Paulo, com o francês Demetre Sensaud de Lavaud. É uma aeronave produzida no Brasil.

No Rio, um importante fato desperta as massas. O marinheiro João Cândido, o “Comandante Negro”, lidera um motim (planejada por dois anos) dos marujos na Baía da Guanabara contra os maus-tratos e castigos físicos impostos por oficiais. É a famosa “Revolta da Chibata”.

Nesse contexto de mudanças radicais, à luz do Cometa Halley, que iam apreciar na várzeas do Tietê, os operários do Bom Retiro, o bairro mais multicultural do Brasil, imaginam a criação de um time de futebol, um time do povo.

Será fonte de diversão, entretenimento, mas também de união das massas, referência para o tão sonhado protagonismo de que ouvem falar nas palestras do anarquismo no ambiente fabril.

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Miguel Bataglia e o time do povo

O Corinthians surge, portanto, do desejo de cinco operários jovens, em processo de conscientização política. São eles: Antônio Pereira (operário pintor), Joaquim Ambrósio (operário pintor), Anselmo Corrêa (carroceiro), Carlos Silva e Rafael Perrone (sapateiro).

Na reunião de fundação, em 1º de Setembro, ganham a adesão de outros oito moradores do bairro: Alexandre Magnani (operário fundidor e condutor de tílburi), Felipe Aversa Valente, Miguel Sottile, João da Silva (trabalhador braçal), Salvador Lopomo (macarroneiro), João Morino, César Nunez (operário pintor) e Miguel Bataglia (operário da Light e alfaiate).

Dos treze fundadores, oito têm origem italiana, a comunidade em maior número no Bom Retiro.

O primeiro presidente é um deles, o alfaiate Miguel Bataglia, homem tido como ético, decente e solidário com as pessoas do bairro.

Desde o início, ele diz não desejar qualquer poder. Sabe-se que esse primeiro ilustre mandatário corinthiano já trabalhara na Light e tivera contatos com os coletivos anarquistas que surgiam na cidade. Baseado nessa filosofia nascente, ele decreta: “O Corinthians é o time do povo, e é o povo quem vai fazer o time”. Essa frase fez o Corinthians vingar, dar certo, numa época em que os clubes surgiam aos montes e poucos completavam o primeiro ano de vida.

Miguel Bataglia e seu irmão Salvador, o barbeiro, trabalham para dividir o poder, e trazer o maior número de pessoas, de todas as raças, para a nova agremiação.

No cortejo do primeiro jogo, como conta Lourença Diaféria, há operários, donos de casa, moleques, estudantes da Poli, enfermeirinhas, carroceiros, operários, todos unidos para a primeira aventura, a disputa contra o poderoso União da Lapa.

Bataglia, que não gostava do poder, logo o passa para seu amigo Magnani, um condutor de tílburi, uma espécie de táxi da época, puxado por cavalos.

Magnani trata de trazer os negros ex-escravos para tomar voz ativa na nova agremiação. Segundo ele, o Corinthians tinha de ser diferente. Não poderia ter a chaga do preconceito. Magnani dizia que todos eram irmãos, iguais perante Deus.

Essa gente toda, irmanada, com as próprias mãos abriu o primeiro campo do time, o do Lenheiro. A inauguração foi uma festa do povo..

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Clube popular, clube vencedor

Se não fosse por conta da autêntica união popular, o Corinthians certamente morreria, como tantos outros clubes criados na época.

Ao contrário, o time desafiou os grandes da época e conseguiu, com muito custo, sua admissão na elite do futebol.

Em 1914, já faturava seu primeiro título. A torcida crescia rapidamente.

Cresceu tanto que uma parte minoritária, menos chegada à democracia e à miscigenação, decidiu migrar para o Palestra Itália (Palmeiras), criado sobretudo por industriais – entre eles o magnata Matarazzo – para representar unicamente a comunidade italiana.

Ou seja, de tão grande que era, o generoso Corinthians ainda foi fundamental para o surgimento do maior rival. Em 1915, um ano após a fundação, o Palestra ganha o reforço de oito jogadores corinthianos.

A colônia italiana, especialmente os calabreses, napolitanos e sicilianos (os sulistas), continuam majoritariamente ligados ao Corinthians.

Nos anos seguintes, a cultura do clube seduz parte da intelectualidade paulistana. É o caso do célebre escritor Antônio de Alcântara Machado, autor do clássico “Brás, Bexiga e Barra Funda”, que chega a ganhar o título de “presidente honorário” do clube.

O Corinthians mostrou que também não cultivava preconceitos de classe. De trabalhadores a empresários, todos eram bem-vindos.

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Poder para servir

Os primeiros anos do clube respeitam uma democrática alternância do poder. Muitos desses presidentes, deixam seus negócios pessoais de lado para manter vivo o clube do povo.

As dificuldades são enormes, mas o clube sempre dá um jeitinho de não fechar as portas.

O poder é exercido para servir.

É o que marca as gestões de Ricardo de Oliveira, João Baptista Maurício e João Martins de Oliveira.

Outro presidente, o lendário Guido Giacominelli, chega a ser técnico do time. É o grande campeão do disputado título do Centenário da Independência, em 1922.

Na seqüência, o Corinthians enfrenta e vence o campeão carioca, o América, e é aclamado pela crônica como primeiro Campeão do Brasil.

Com muito esforço, outro presidente, Ernesto Cassano, liderou a compra do campo antes pertencente ao Esporte Clube Sírio, na Zona Leste da Capital. A área transformar-se-ia em terra sagrada, o Parque São Jorge.

Mas a compra somente se efetiva de fato pelo esforço de Alfredo Schürig (nosso 14º. Presidente), um empresário de origem alemã que dizia gostar muito mais do Corinthians do que do próprio futebol.

Empreendedor do setor metalúrgico, Schürig fez inúmeras doações em dinheiro para o Corinthians, o que permitiu a construção da Fazendinha.

Schürig renunciaria ao cargo em 1933, depois que o time perdeu por 8 a 0 para o Palestra (Palmeiras). Na ocasião, inconformada com a venda de vários craques no ano anterior, a torcida invadiu e depredou a sede do clube, que ficava no centro da cidade.

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Trindade e o timaço da década de 50

Entre 1944 e 1959, exceto por dois anos, o clube seria controlado por Alfredo Ignácio Trindade. Os anos 40 não foram de conquistar para o clube, mas Trindade ganhou a fama de pé-quente. O time ganhava quando ele assistia aos jogos no estádio.

Nos final dos anos 40, investiu fortemente na formação de pratas da casa, como Luizinho.

O trabalho rendeu frutos na primeira metade dos anos 50, com os títulos do Rio-S. Paulo, o Mundialito de 1953 e os campeonatos estaduais, em especial do IV Centenário, em 1954.

A ordem de Trindade era cultivar os bons jogadores, pagando-lhes bem e tratando-os de maneira profissional.

Nesse ano, Trindade pagou como Cr$ 150,00 como prêmio pela conquista do campeonato. Era uma bolada. Os craques da equipe, como Gilmar, Baltazar, Luizinho e Cláudio, ganhavam CR$ 23,00 por mês. A revelação, o menino Alan recebia apenas CR$ 9,00, e pagava de aluguel CR$ 4,00.

Trindade ficou famoso por comemorar as vitórias com seus enormes charutos, no que era seguido pelo torcedor-símbolo Chico Mendes.

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O Fim de Uma Era: Poder e Ditadura Militar

Em 1959, surgiriam no clube duas forças políticas que se manteriam até hoje, com breves hiatos: Vicente Matheus e Wadih Helu uniram forças para apear do poder o poderoso Trindade.

A chapa venceu: por 1.279 votos contra 470, Matheus foi eleito presidente, e Helu, vice, com direito a escolher o líder do conselho, que seria Leonardo Mônaco.
Esta foi, aliás, a primeira vez em que as mulheres puderam votar nas eleições do clube.

Matheus regularizou as finanças do clube. No futebol, o clube comprou modernos aparelhos de musculação e fisioterapia, além de conseguir nova iluminação para o estádio, doada pela família do mega-empresário Ermírio de Moraes).

Matheus, entretanto, ficaria apenas dois anos no cargo, ao cair na armadilha de Helu.

Este obtivera habilmente a maioria do Conselho e, na eleição seguinte, venceu.
Nos anos 60, Helu apoiaria a Ditadura Militar que tomou o Brasil.

Filiado à Arena (partido do regime), governou o Corinthians seguindo os padrões ditados pela política da época.

Helu investiu, sobretudo, em melhorias na área social do Parque São Jorge, como a construção da capela. O time, entretanto, não ganhou qualquer título de expressão em sua gestão, que se estendeu até 1971.

A Gaviões da Fiel surgiu como uma frente de oposição à Ditadura, expressa no Corinthians por Helu.

O diretor de patrimônio de Helu era Alberto Dualib.

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O Folclórico Estilo de Matheus

Vicente Mateos Bathe, espanhol de Zamora, era um empresário da construção civil, atuando na mineração de pedreiras. Foi presidente em oito mandatos.

Considerado um dirigente à moda antiga, não ligava de injetar recursos próprios para financiar projetos do clube.

Trôpego no idioma português, ficou famoso pela frases célebres, cheias de incorreções. Bem-humorado, costumava responder aos desafetos com expressões de impacto.

Entre as frases realmente ditas por Vicente Matheus, destacam-se as seguintes:

“Peço aos corinthianos que compareçam às urnas para naufragar nossa chapa.”

“Não veio o Falcão, mas comprei o Lero-lero.” (referindo-se Biro-Biro).

Em 1979, Matheus moveu-se nos bastidores para ganhar o título paulista. Recusou-se a disputar a partida contra a Ponte Preta, na primeira fase.

Foi programada uma rodada dupla, e Matheus disse que o Corinthians acabaria prejudicado na divisão de renda.

Em realidade, era uma estratégia para paralisar o campeonato e esfriar o maior rival, o Palmeiras, embalado sob o comando de Telê Santana. De fato, o campeonato parou por conta da polêmica.

Quando foi retomado, o Palmeiras havia perdido o ímpeto, e o Corinthians faturou mais um caneco.

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As Conquistas da Democracia Corinthiana

No início da década de 80, o empresário Waldemar Pires é eleito presidente. Ele escolhe como diretor de futebol o sociólogo Adílson Monteiro Alves, cujo estilo de trabalho inclui a consulta democrática aos atletas.

Em parceria com jogadores politizados, como Sócrates, Wladimir e o jovem e rebelde Casagrande, inicia-se uma verdadeira revolução no Corinthians.

O sistema criado é único na história do futebol mundial, e até hoje analisado por acadêmicos de vários países. É motivo de teses de mestrado e doutorado, rende livros e discussões sem fim.

O sistema instituído foi o da autogestão (semelhante ao proposto pelos anarquistas nas fábricas no início do século 20).

Jogadores, comissão técnica e diretoria decidiam tudo no voto, de contratações a local e horário das concentrações.

Os votos tinham pesos iguais, dos jogadores ao presidente.

Em campo, o time teve momentos mágicos, com dois títulos paulistas, um vice, além de ótimas participações nos Brasileiros de 1982 e 1984.

Fora do campo, vários jogadores se filiaram ao Partido dos Trabalhadores. O time estampava em suas camisas frases de cunho político, como “Diretas-Já” e “Quero Votar Para Presidente”.

Vários do motes publicitários eram criados pelo publicitário Washington Olivetto.

Vários atletas estiveram presentes nos comícios pelas Diretas-Já, o que motivou a adesão popular ao movimento pela redemocratização do país.

Durante a vigência da Democracia Corinthiana, o clube quitou suas dívidas e ainda deixou um caixa de US$ 3.000.000.

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Risos, lágrimas e resgate de valores

Depois de Roberto Pasqua, os Matheus voltaram ao poder, com o próprio Vicente e, depois, com sua mulher, Marlene. O Corinthians voltou a ter uma gestão convencional.

Com Matheus na presidência, e o craque Neto em campo, o Timão ganhou, em 1990, seu primeiro título nacional.

Em 1993, entretanto, os antigos setores ligados a Wadih Helu conseguiram se rearticular.

Como o político tinha uma imagem negativa diante de parte da torcida, decidiu-se lançar a candidatura de seu “afilhado” Alberto Dualib, que obteve vitória na eleição.

Foram quatorze anos no poder.

O clube obteve vários títulos importantes no período, como três Brasileiros e o primeiro Mundial de Clubes.

Entretanto, também teve alguns de seus piores momentos. Foi o caso das pífias campanhas no Brasileiro de 1997 (17º. Lugar), 2000 (28º. Lugar) e no Paulista de 2004 (9º. Grupo 1).

A gestão ficaria marcada pelo rebaixamento do clube à Segunda Divisão Nacional, em 2007, meses depois do afastamento de Dualib da presidência.

No período, o clube ficou marcado por denúncias de nepotismo, parcerias obscuras e pela acumulação de uma dívida que superou R$ 100 milhões.

Dualib manteve-se no poder especialmente por conta de mudanças estatutárias e nomeações que lhe garantiram maioria no conselho.

A era Dualib fechou-se em 25 de Setembro de 2008, quando requereu seu desligamento do quadro de associados, temendo uma expulsão, a ser decidida cinco dias depois, pelo Conselho Deliberativo.

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*Organizado por Partigiano Tchê
postado e debatido na comunidade Corinthians X no orkut.
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Nota do Blog: Depois de ler e reviver parte da rica história do nosso glorioso Corinthians, a blogueira convida os leitores a acompanharem semanalmente os temas da série, aqui no blog intitulada, “De Tradições e Glórias Mil”.
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30 Comentários so far
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Navegando na net, passei aqui em bom momento… Fundamental em que para o surgimento do Palmeiras? O Corinthians teve, desde o início, a adesão de pessoas de diversas origens, ao passo que o Palestra Italia – sem acento, pois o nome é italiano – foi fundado exclusivamente por italianos e era um clube da colônia. De fato, ex-corinthianos jogaram no Palestra logo no início – cinco no primeiro jogo do clube, o que deu origem à lenda da dissidência, em que desavisados acreditam -, mas o surgimento do Palestra deu-se após a convocação do “Fanfulla”, porta-voz da colônia italiana de São Paulo, para a fundação de um clube que representasse a colônia italiana, o que inexistia. Se havia italianos no Corinthians, havia também espanhóis, nordestinos, árabes, judeus etc etc… O que importa é que o Palestra Italia não nasceu de dissidência alguma, ainda que outros quisessem que fosse o contrário. O seu texto não fala em “dissidência”, eu sei, mas em “migração” de italianos para o já criado Palestra, mas faço essas observações para que não haja dúvidas quanto à inexistência do nascimento por dissidência – o que pode ter se dado é a absorção pelo Palestra Italia de alguns italianos de outro clube. O clube, portanto, fundado pela colônia italiana de São Paulo – não por alguns elementos em um universo de várias etnias, como no caso de nosso querido rival – é o Palmeiras, e abrangidos nesta colônia encontram-se os meridionais – dentre estes os sicilianos, calabreses e napolitanos.

Sem ser considerado “time do povo”, o clube nascido de uma utopia sentimental dos italianos é, por isto mesmo, o clube que mais conquistou o povo, pois ao longo de sua história formou uma imensa torcida – a terceira maior do país – e ganhou com o passar dos anos a torcida de todas as classes sociais, de pessoas de todas as origens. É o clube com maior torcida no interior do Estado de São Paulo, com a maior torcida dentre os italianos, os japoneses… O Palmeiras, nascido do idealismo de seus 46 fundadores, com sua primeira ata redigida em italiano, tem a torcida do negro, do nordestino, do europeu, de todos aqueles que o escolheram por sua categoria, por sua garra, por seu ideal.

Agradeço por ter podido esclarecer a parte que toca ao Palmeiras.

beijos

Larissa: Eu já estava esperando o palestrino vir defender o time do outro parque! 8)
A propósito, o que achou da pesquisa Datafolha sobre a predominância das torcidas de São Paulo?

Comentário por Daniel

A história do Corinthians é muito rica, nesse texto nós temos uma aula de política, direitos humanos, economia, amor, golpes, democracia, ditadura etc…

Sem falar no que o clube representa no dia-a-dia de cada um de seus torcedores e no futebol em si.

Larissa: Exatamente. Corinthians sempre foi sinônimo de lições cotidianas de vida!

Comentário por Paulo (Shadow)

Se quiserem conhecer a historia do Corinthians, Citadini é a melhor fonte: Vejam esse trecho, para acalmar o palmeirense que apareceu ai:

O INESQUECÍVEL TORINO

84 anos de rivalidade esportiva separam o Sport Club Corinthians Paulista e a Sociedade Esportiva Palmeiras. Rivalidade cultuada na mídia, capaz de inflamar torcedores, animar estádios lotados, papos nas esquinas, no escritório, fábrica ou botequim mas ineficiente para envenenar relações entre corintianos e italianos. Um episódio da história do Timão ilustra a amizade e o respeito mútuo entre ambos e só por isso podem conviver, lado a lado, italianos e oriundi, árabes, judeus e brasileiros de variadas origens no que se convencionou chamar Nação Corinthiana.

Em 1948 o Torino, então base da Seleção da Itália, tornou-se mais conhecido e admirado pelos brasileiros graças a uma tournée vitoriosa em nossos gramados. Perdeu só para o Corinthians, por 2 a 1. No dia 4 de maio de 1949, o time de Mazzola, Rigamonti, Operto, Ossola e outros astros que tanto encantara os brasileiros pereceu tragicamente em um desastre de avião. Foi na viagem de volta de Lisboa, onde tinha jogado com o Benfica. Por causa de um denso nevoeiro, já na descida, o avião chocou-se com a torre da Basílica de Superga.

Ninguém se salvou. O mundo inteiro chorou junto com a Itália. Também em São Paulo houve grande comoção. E o futebol ficou de luto.

Coube ao Corinthians a mais singular homenagem ao grande Torino.

Em 8 de maio, no Estádio do Pacaembu, o Corinthians jogou com a Portuguesa e a renda foi destinada às famílias dos jogadores vítimas da tragédia. O Pacaembu lotado refletia a solidariedade dos paulistanos. O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Sr. Maximiliano Ximenes, fez um discurso que provocou lágrimas na platéia. Na fila olímpica formada pelos atletas uma novidade que elevou a tensão no estádio: os jogadores do Corinthians vestiam o uniforme grená do Torino.

ROQUE CITADINI

Comentário por Jarbas

Não vim defender, pois não há ataques no texto (ou havia esta intenção?), mas esclarecer uma situação histórica. Quanto à pesquisa, já era o esperado, assim como é sabido que a maior torcida do interior do estado tradicionalmente é a do Palmeiras, que tem a terceira maior torcida do país – e isto sem ser “time do povo”.

Mas se para vocês é tão importante ter a maior torcida, parabéns. Nenhum palmeirense se sente inferiorizado quanto a isto; pelo contrário, entendemos ser natural que um time de apelo eminentemente popular tenha a maior torcida.

A propósito, nesta madrugada sem sono vi no you tube uma bela entrevista do Juca “Valdívia no São Paulo” Kfouri com o Ugo Giorgetti. Há o seguinte trecho:

Juca -… uma coluna que você escreveu que definia a alma do palmeirense, e você dizia que o palmeirense, diferentemente por exemplo do corinthiano, não é aquele cara que idolatra aquele jogador que rala, se joga no chão, que dá carrinho; o palmeirense idolatra o jogador que sabe fazer arte com a bola, clássico, o torcedor do Palmeiras se dá ao luxo de vaiar o centroavante que perde o sexto gol numa goleada de cinco a zero.

Ugo – Olha, eu vi no Parque Antarctica, o Palmeiras ganhou de 4 x 1 de alguém, e o Rivaldo errou um passe. Tava 4 x 1 o jogo e houve vaias. É uma torcida muito curiosa. Até os 15 minutos, vai tudo muito bem, 0 X 0 no Parque Antarctica até os 15 tudo bem, aos 17 começa a ouvir murmúrios, aos 20 o negócio aumenta, aos 25 há protestos enormes e tá 0 x 0!

Vale a pena ver. Fala de futebol romântico, de rivalidade. Por falar nisso, reproduzi uma coluna muito interessante do Ugo Giorgetti no meu blog.
Se não leu, vale a pena ler. Não só a coluna, o blog todo. Será muito bem-vinda, como me sinto bem-vindo aqui, embora não venha mais com freqüência.

Comentário por Daniel

Não sei porque o Jarbas falou em me acalmar, só esclareci uma situação, como disse. Já vi comentários dele aqui no seu blog, é ferrenho defensor do Mano – deve ter comprado a camiseta – e escreve muito mal.

beijos

Comentário por Daniel

Em tempo, não comprei a camiseta, nem vou comprar. De todos os lançamentos esse foi o de pior gosto, ou melhor, nenhum.

Nome em camiseta, é como nome de rua, só prá idolo ou personalidade falecida.

Amigão…. sem esse negocio de beijos no final, que é despedida do pessoal de outra banda.

Comentário por Jarbas

Prezado Jarbas,

Eu escrevi “Já vi comentários dele aqui no seu blog”; logo, estava dirigindo-me à Larissa e a ela mandei beijos. Entendido?

Comentário por Daniel

Mas é verdade Larissa. Sempre que quero saber as coisas do Corinthians o primeiro lugar que visito é o http://www.citadini.com.br/, na parte Artigos do Alambrado, Noticias do Sccp, e Informativos contábeis.

Acho que é uma das melhores fontes para a gente pesquisar, afinal é uma pessoa que vive dentro do clube, e acho que o único dirigente (que eu saiba) que estabelece essa linha direta.

E acrescentando ao Daniel, eu não escrevi, eu copiei do site do Citadini.

E se você me entendeu mal, quando disse acalmar, me desculpe, se tivesse lido com atenção o texto do Citadini, especialmente este trecho, acho que não teria ficado surpreso:

“Rivalidade cultuada na mídia, capaz de inflamar torcedores, animar estádios lotados, papos nas esquinas, no escritório, fábrica ou botequim mas ineficiente para envenenar relações entre corintianos e italianos.”

Na verdade, uma homenagem. A Palmeirenses e Corinthianos.

Espero que agora, tenha entendido quando disse “acalmar”.

Quanto a ser ferrenho defensor do Mano, o serei até o dia em que não for mais nosso treinador.

Não sei porque, mas se você vê como defeito defender quem veste a camisa do nosso time, então tenho esse defeito mesmo.

Sempre achei que falar mal do que é nosso, equivale a dar tiro no proprio pé, deixo isso a cargo do torcedor fanático, (o que mais tem), que ameaça até a mãe de jogador, quando o mesmo dá uma furada.

Se amanhã Mano for defender o Palmeiras,(isso é factivel) volte aqui, neste blog, e mantenha sua posição e detone o seu treinador.

É seu direito, quanto a mim vou querer é mais que ele se ferre e leve seu time junto.

Mas não serei leviano de criticar o seu treinador.
Simplesmente porque não me interessa.

Mas agradeço a sua preocupação, em querer que tenhamos sempre o melhor treinador. É raro encontrar adversários preocupados com o nosso crescimento.

A propósito, acredito até que você não ficou nem um pouco feliz com o nosso rebaixamento.

Muito obrigado então, por tudo.

Comentário por Jarbas

Jarbas, eu não entendi mal quando você falou “acalmar”, só disse que eu apenas, naquele comentário sobre a origem do Palestra Italia, esclareci um fato histórico. Quanto ao Mano, apenas disse que já o vi defendendo o treinador aqui, em textos em que a Larissa o critica de alguma forma. NÃO CRITIQUEI NEM DEFENDI O SEU TREINADOR, APENAS CITEI QUE VOCÊ O DEFENDE. Espero que entenda.

Quanto ao rebaixamento do seu time, é claro que gostei, mas não porque sou anti alguma coisa; mas por ser palmeirense. Todos os corinthianos gostaram da queda do Verdão e torcem contra nós, mas não são chamados de anti-palmeirenses.

Espero que tenha entendido.

Comentário por Daniel

Com todo respeito, essa história de que a torcida do Palmeiras é a maior no interior do Estado de São Paulo é uma lenda tão absurda que acredito que nem os proprios palmeirenses que a criaram conseguem levar a sério.

A vantagem de tamanho de torcida do Corinthians só aumenta em relação as outras equipes paulistanas, quanto mais se distancia da capital, fato esse que pode ser notado no Paraná, Sul de Minas etc…

Poucos anos atrás uma pesquisa apontou que em Campinas o Corinthians tem uma boa vantagem acima de Guarani e Ponte, tecnicamente empatados em segundo, para somente depois dos times da cidade aparecerem São Paulo e Palmeiras.

Mas para desmistificar algumas lendas urbanas, nada melhor do que uma pesquisa séria, com um grande número de entrevistados, como essa recente do Datafolha na capital, que aparece num texto logo abaixo desse aqui, onde mostra a grande vantagem da torcida alvinegra para a alviverde na Mooca, como eu já havia meio que profetizado nesse blog aqui quando o assunto foi a construção de um estádio pro Timão no bairro.

Comentário por Paulo (Shadow)

Lenda, não, sempre houve comprovação. Se agora mudou, é outra história. Mas ao longo das décadas a torcida do Palmeiras – vinte milhões em todo o Brasil, sem ser “time do povo” – sempre foi conhecida como a maior do interior de São Paulo.

Mas, como já falei acima:

“Mas se para vocês é tão importante ter a maior torcida, parabéns. Nenhum palmeirense se sente inferiorizado quanto a isto; pelo contrário, entendemos ser natural que um time de apelo eminentemente popular tenha a maior torcida”.

Prefiro ter o maior número de craques na história do futebol brasileiro, ser o Campeão do Século, a Academia, do que ter a maior torcida. Em todo o caso, felicitações pelo resultado da pesquisa.

Comentário por Daniel

Honestamente, desconheço essa comprovação, assim como desconheço algum jogo entre Corinthians X Palmeiras no interior onde a torcida palestrina tenha levado vantagem numérica.

Se fizermos um levantamento ao longo da história, acredito que dificilmente o Corinthians não será o grande campeão de público pelo interior paulista.

Mas, como coloquei anteriormente, somente uma pesquisa séria pode desmistificar algumas coisas.

Por hora, me reservo ao direito de não ver nenhuma lógica nessa história do Palmeiras ter maior torcida no interior, pelos motivos que citei no primeiro parágrafo, entre outras coisas.

Comentário por Paulo (Shadow)

Sobre a Mooca, aliás, comentei aquele texto e afirmei que na Mooca deveria realmente haver mais corinthianos, pois há tempo não é um bairro italiano, o que justificaria a maioria palmeirense. Meu pai nasceu no Brás, outro bairro italiano até o ano 50, e hoje o Brás é o bairro dos bolivianos, corenos e nordestinos.

De todo o modo, o Palmeiras, como afirmei em meu primeiro comentário, deixou de ser o clube dos italianos que era até os anos 30 para conquistar torcedores de todas as etnias e classes sociais, tendo, repito, sem ser considerado “time do povo”, a terceira maior torcida do Brasil.

Comentário por Daniel

As pesquisas recentes não apontam mais o Palmeiras como time da terceira torcida do Brasil.

Na verdade, a pesquisa nacional mais recente é essa aqui:

http://datafolha.folha.uol.com.br/po/ver_po.php?session=538

Embora não tão detalhada quanto a realizado pelo mesmo Datafolha agora na Capital Paulista, a frase que se destaca nessa pesquisa de 14/01/2008 para o tema aqui debatido é essa:

“O Corinthians continua sendo o time com maior torcida em São Paulo, tanto no Estado como um todo quanto na capital.”

Sólido, ou não, aparentemente é o dado mais concreto até então para uma discussão imparcial.

Comentário por Paulo (Shadow)

Agora acredito que o Palmeiras possa ter perdido esta maioria, mas, até os anos 80, tenho certeza de que era a maior torcida do interior. A comprovação vem da conversa com os mais antigos, de todas as torcidas. Infelizmente, não dispomos de máquina do tempo para que voltemos aos anos 60, por exemplo, e comprovemos (ou não) o que eu digo. Se quer pesquisas ou qualquer documento comprobatório, não tenho.

Saudações acadêmicas alviverdes

Comentário por Daniel

Já conhecia essa pesquisa. Como deve ter lido, “O percentual dos que torcem para o Palmeiras sofreu uma variação negativa, dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, tendo passado de 8% para 6%”. Ou seja, estamos, no mínimo, empatados com o São Paulo. Só que a torcida do Palmeiras, embora não seja a maior, é extremamente apaixonada, enquanto a do outro time mal vai a estádio.

Somos, por essa mesma pesquisa, em que há de se considerar a margem de erro, a terceira maior torcida do país. Mas se seremos em cinco anos a segunda ou a quarta, isto para nós palmeirenses é irrelevante. Parabenizo-o mais uma vez pela pesquisa que aponta o Corinthians como o clube de maior torcida na capital. Não somos “time do povo”, é natural a preponderância de vocês em número de torcedores.

Felicidades e que nossos times tenham um pacífico reencontro em 2009.

Comentário por Daniel

Quase esqueço: você citou “O Corinthians continua sendo o time com maior torcida em São Paulo, tanto no Estado como um todo quanto na capital”. Reporto-me ao meu comentário das 2h44. Realmente a tradicional maioria palmeirense no interior já não deve mais existir.

Comentário por Daniel

A chamada torcida “modinha” do São Paulo de fato só faz volume, mas não demonstra o mesmo apego ao esporte que as torcidas de Corinthians e Palmeiras.

Pra mim, o crescimento em volume da torcida do time do Morumbi se deve a dois fatores:

1 – As conquistas recentes.

2 – A demarcação que privilegia o mandante no estádio.

Antes, quando a torcida do São Paulo era engolida no proprio campo pelo sistema de empurrar as cordas de acordo com a torcida que chegasse mais nas arquibancadas, a coisa funcionava de um jeito, hoje, com as grades fixas, eles se sentem capazes de fazer frente as torcidas adversárias, mas ainda assim, seguir o time de perto em qualquer situação não é a deles.

Comentário por Paulo (Shadow)

È verdade. No interior (resido lá), nos anos 60 a torcida do Palmeiras era maior mesmo,

O motivo foram os imigrantes italianos, que povoaram o interior paulista, trabalhando a terra, a principio como assalariados, e posteriormente como meeiros, em razão da quebra do café.

Meus avos, e a maioria dos meus tios, eram Palmeirenses, e ai vem os primos idem.

Mesmo nas peladas pelo interior era a maioria alviverde mesmo.

Mas, era muito grande o numero daqueles que não tinham time.

Quer dizer, não houve digamos “conversão”, isso é impossivel.

Nessa faixa, que apareceu o Corinthiano, para contrapor o “ufanista e chato” Palestrino.

Cada Palestrino desses chatos, contribuiu para o aparecimento de 2 ou mais corinthianos.

Se perguntar a antigos Corinthianos, porque começou, garanto que muitos dirão, que foi por causa de um Palmeirense intragavel (no aspecto futebol é claro)

Os anos de jejum, e da fila, tambem contribuiram, pela tendência de torcer-se para quem está por baixo.

É a lógica, em uma luta de boxe, entre um grandão e um pequeno a tendência é torcer para o mais fraco.

As gozações eram tantas, que despertou em muita gente a vontade de se contrapor.

Acho que o Corinthians, nessa ultima década, por ter conseguido titulos, houve um enfraquecimento da torcida, junto com a maior exigência, e menos tolerância com jogadores e o time. Torcida ficou mal acostumada, digamos.

Acho que esse rebaixamento, abaixou um pouco a nossa crista, e nesse aspecto, a semelhança do que aconteceu com o Palmeiras quando rebaixado, é muito grande.

Talvez tenha renascido um outro tipo de torcedor, mais disposto a carregar o time, do que cobrador, porque a queda é vexatoria, e doeu.

Comentário por Jarbas

A Larissa eu deixo falar mal do Mano. e do Corinthians. rsrsrssrsrssrs

É o mesmo que eu dar um tabefe no meu filho, mas estranho não põe a mão.

Comentário por Jarbas

Calma Rapaziada senão daqui a pouco isso aqui vira uma faixa de gaza rsrsrsrs, brincadeiras a parte, sou corinthiano tenho vários amigos palmeirenses, inclusive sou padrinho de um, tentei fazer a cabeça do moleque, mas não insistí, já pensou pai palmeirense da mancha e filho cronthiano por causa do padrinho ia ser sacanagem demais, qdo nasceu o 2o. filho do meu camarada falei pra ele deixar o moleque escolher o time dele sem influencia, torcí pro moleque escolher o corinthians e o pai lógico ”verdão, verdão”, e não é que o moleque gostou da camisa do santos, vai entender, mas vale lembrar, rivais sempre inimigos nunca. Grande abraço aos amigos independente do time que torcem.

Comentário por Toel

Concordo… E sobre as conquistas recentes, lembro de algumas coisas dos anos 90 pra cá… Os primeiros “mundiais” foram ganhos com derrotas fora e vitórias aos tropeções em casa, e, na final intercontinental, com retranca contra o Milan. Neste mesmo ano de 93, acusam o Palmeiras – o “esquema Parmalat” -, sendo que o Telê e a diretoria reclamavam antes do jogo que o seu time seria prejudicado, e, “estranhamente”, sempre era favorecido. Em 1994, mais uma vergonha: antes do derby que decidiria o campeonato brasileiro, o Morumbi aparece esburacado.

Em 2005, assim como em 2006, meteram a mão no Palmeiras nas oitavas – pênalti inexistente no Correa e não dado para o Verdão – e pegaram só galinha morta depois (Tigres, Atlético). No brasileiro do ano passado, assaltaram o Verdão no Palestra (gol anulado do Max), Inter (dois penais escandalosos no Beira-Rio), Goiás, Paraná etc e jogaram o campeonato inteiro defensivamente. O “time perfeito” tinha roubado, até setembro do ano passado, doze pontos no brasileiro de 2007.

Saudações alviverdes

Comentário por Daniel

Deixa eu meter um pouco a colher nesse assunto que NÃO TEM FIM…RSRSRS
PRA MIM, o importante é torcer para o VERDÃO, não importa se tem uns gatos pingados ou milhões torcendo ao lado…
Mas é verdade Daniel, que o Palmeiras mesmo sem ter o APELO POPULAR de Corinthians e Flamengo(e que tem o REFORÇO da MÍDIA também), e mesmo sem ter o rosário de títulos conquistados desde os 80 pelo SPFC, ter enfrentado tantas crises principlamente desde meados dos 70, tendo apenas um bom período na era Parmalat, tendo sofrido duas quedas de divisão, é um clube que tem seu CARISMA próprio, estando entre um dos mais QUERIDOS times brasileiros. Mas eu nunca liguei pra esse negócio de “QUEM TEM MAIS TORCIDA”…acho uma coisa SECUNDÁRIA, na MINHA particular opinião.

Comentário por Alviverde/SP

Daniel, mas pode reparar quando você assiste a um jogo no Nordeste, em Recife, em Salvador, Maceió, etc. o Palmeiras ainda continua tendo uma considerável torcida, animada e entusiasta, e eu fico admirado com isto. Antes que alguém faça alguma observação: NÃO estou
COMPARANDO com esta ou aquela torcida… é só uma constatação MINHA em relação à torcida PALMEIRENSE.

Comentário por Alviverde/SP

O pessoal aqui NÃODORME não???? 2, 3, 4 da matina!!!! rsrsrsrsrs

Comentário por Alviverde/SP

Alviverde/SP, o palmeirense, como bem sabemos, é extremamente apaixonado, e o Verdão sempre deu espetáculos por todo o Brasil com os esquadrões que sempre montou, com a Academia etc… Quanto ao que você falou sobre torcida, é o que eu disse no meu comentário de 1º/10, 2h13 am.

Jarbas, reporto-me ao meu comentário de 30/9, 11h45 pm

Saudações acadêmicas alviverdes

Comentário por Daniel

SEM DUVIDA, ESTA É A MAIS ATUANTE E ESCLARECEDORA SINTESE DE NOSSA HISTÓRIA. AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS TEM UM ALTO VALOR EM SUAS NARRATIVAS, UM EXEMPLO BEM CLARO E ONDE NÃO CONSEGUI ENCONTRAR NEM NOS ACERVOS DE NOSSO CLUBE O PORQUE TEMOS MUITOS ITALIANOS TORCENDO PELO TIMÃO, HAJA VISTA, EU, NETO DE ITALIANO, NASCIDO EM NAPOLES, POSSO AFIRMAR QUE TODA A MINHA FAMILIA ORIUNDA DAQUELA REGIÃO, FORAM E SÃO TODOS CORINTHIANOS, ATESTANDO ASSIM, OS DADOS ORA DESCRITOS. EU SÓ QUERIA SABER O REAL DESENTENDIMENTO DA COLONIA ITALIANA DAQUELA ÉPOCA, POIS SABEMOS QUE HOUVE UMA BRIGA, MAS ATÉ HOJE, ALGUMAS PESSOAS, POSSIVELMENTE, INSISTEM EM OCULTAR TAL FATO. SERÁ QUE ELES TEM MEDO DE SE CONFIGURAR A VERDADEIRA COSTELA DO TIMÃO. UM GRANDE ABRAÇO A TODOS !

Comentário por EDSON DI CRESCE

NA VERDADE O PALMEIRAS É FILIAL DO CORINTHIANS, OU SEJA; TODO PALMERENSE É NA VERDADE UM CORINTHIANO FRUSTRADO!!

Comentário por ADRIANO

Conheci o CORINTHIANS em um treino na fazendinha ,levado por um vizinho no ano de 1955, e fui tomado de uma energia que não sei como explicar,eu tinha 06 anos, meus olhos deslumbrarão uma imagem que nunca se apagou, os atletas fazendo treino físico, ,Luizinho,Baltazar,Idario,Gilmar,Roberto Belangero, Rafael e outros
Eu havia saido do bairro do Cambuci, e fui morar no Parque Novo Mundo, no ano de 55 no dia 09 de julho, nesta época não hávia nem luz no pequeno bairro,cercado de chacaras da colonia portuguesa, estranhei a atitude de meu velho, em se mudar para este lugar tão longe, mas bem proximo de minha casa,era só atravessar uma ponte de ¨TAMBOR¨caia dentro da Fazendinha, foi o destino que me levou a aquele lugar mágico, o Rio tiete,nos finais de semana ficava apinhado de barcos e que os socios passeavão com os amigos e fámiliares,era lindo o meu QUINTAL, juro era o CORINTHIANS,ali passei toda minha infancia e adolecencia,jogos memoraveis, a unica vez que o Pelé,teve o previlegio de jogar ali, tinha tanta gente,que acho que chegava a + de 30 mil, conheci jogadores maravilhosos, entre eles um centro avante o Flavio Gaucho,matador, Tales, Nei, Heitor,
Clovis, Gilson Porto, Garrincha, Silva, Roberto Rivelino, Maciel,
Cabeção, Joaquinzinho, e outros, mas o meu idolo pra mim o maior de todos pois este era realmente CORINTHIANO mesmo
o Pequeno Polegar, que a bola chamava de ela obedecia ele como o filho respeita o Pai, vi coisas que eu só tenho guardada em minha memoria, era digno de uma estatua no PARQUE, LUIZINHO muito obrigado por você ter me embalado no meu Timão, hoje já estou com 62 anos e ainda aquela coisa que me tomou no 1º treino,continua, desculpe as outras torcidas, mas para ser Corinthiano,voce tem que ser possuido por todos ORIXAS da natureza, e ser abençoado por OXALA, uma Benção meu TIMÂO, não para,pra cima deles, e se eu após a minha morte puder voltar, vou pedir par poder morar novamente no meu QUINTAL.
Alexandre Fernandes. Aché Bando de LOUCOS.

Comentário por ALEXANDRE FERNANDES.

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Comentário por Construção civil em São Vicente




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